quarta-feira, 22 de junho de 2011

Férias

Estou de férias!!!

Sigo amanhã para Madri, Valência, Costa Brava, Carcassonne e Barcelona. Volto com mais milhas percorridas e já planejando as próximas que irei percorrer.

domingo, 12 de junho de 2011

Coliseu

Como disse no meu post Apenas uma italianinha, o Coliseu foi minha primeira visão de Roma. Visto do táxi, na viagem entre o aeroporto e o hotel.
Dispensável dizer que a visita ao Coliseu é imperdível! A vista do lado de fora já impressiona, mas o interior é uma viagem no tempo.

O Coliseu me causou uma emoção muito grande, não sei se por toda a história que já li a respeito ou se o lugar tem mesmo uma atmosfera diferente, mas é realmente impressionante.

Os imperadores de Roma faziam de tudo para permanecerem populares entre os plebeus e, assim, evitar revoltas populares. De tempos em tempos, eles recorriam à distribuição de grãos e dinheiro, à construção de termas públicas e, o meio mais comum de todos, à organização de jogos, competições e espetáculos. E era essa última a principal função do Coliseu, o mais famoso e imponente anfiteatro de Roma, a de promover a luta entre gladiadores e entre escravos de guerra e criminosos e animais selvagens.
A construção do Coliseu começou no início de 72 depois de Cristo, durante o império de Vespasiano, e foi terminado pelo seu filho Titus. Durante sua inauguração, que durou 100 dias, 5.000 animais foram sacrificados.

Seu formato elíptico tem 620 pés na parte mais larga e 490 pés na parte mais estreita, e 165 pés de altura, com um capacidade para abrigar cerca de 60.000 espectadores.

O interior do anfiteatro foi quase totalmente destruído, mas com a reconstituição em algumas partes e em algumas fotos e quadros, conseguimos ter uma idéia do que ele realmente representou.

As passagens subterrâneas da arena eram cobertas com um teto de madeira removível.
Os setores utilizados para os espectadores se sentarem eram divididos em cinco, mantendo a separação conforme a classe social.
Tinha ainda uma cobertura removível, para proteger os espectadores do sol. Assim, a platéia poderia assistir confortavelmente às lutas mortais que se desenrolavam na arena.
quadro de Jean-Léon Gérôme
A última vez que o Coliseu foi usado para esses fins, foi no reinado de Theodoric, em 523.

Embora não haja evidências históricas, em 1749 o Papa Benedict XIV anunciou que o Coliseu foi utilizado para o martírio e assassinato dos primeiros cristãos. Desde então, o Coliseu é utilizado pela Igreja Católica para as comemorações da Paixão de Cristo, durante a Páscoa.

sábado, 11 de junho de 2011

Praças e Fontes de Roma – Parte II

Piazza di Spagna

É uma das praças mais espaçosas e conhecidas de Roma. Ponto de encontro de romanos e turistas, deve o nome à embaixada da Espanha, que se situa aqui. 

O maior destaque é a escadaria Trinidade do Monte, ou Scalinata di Trinità dei Monti. Não hesite, suba! No alto da escadaria tem-se uma vista espetacular de Roma, e podemos passar vários minutos contemplando os contornos dessa cidade tão fantástica.


No alto da escadaria tem uma pequena igreja francesa Trinità dei Monti, construída em 1502 pelo Rei Louis XII.

Voltando à praça, temos a Fontana della Barcaccia. Diz a lenda que foi construída pra representar uma barca que, no Natal de 1598, foi encontrada submersa pelo rio Tibre. Os mais práticos, no entanto, apenas contam que o artista assim a fez como solução a problema técnico: a pressão hídrica era muito fraca para construir uma fonte mais alta e uma barca navegando em condições normais.


Piazza della Republica

A Piazza della Repubblica, perto da Stazione Termini, é uma bela praça de formato de semi-círculo. É palco de grandes manifestações, como as recentes contra Berlusconi.
No centro da praça, encontra-se a bela Fontana delle Naiadi, ou Fonte das Náiades, ninfas aquáticas com poderes de cura e de profecia.
Na bela obra de Mario Rutelli, quatro náiades representam as ninfas dos lagos, dos rios, dos oceanos e das águas subterrâneas. No centro estão um grupo de Glaucos, simbolizando o domínio do homem sobre as forças da natureza.

Piazza del Popolo

Piazza del Popolo é uma bela praça de formato oval, marcada por um imponente obelisco egípcio no centro. Nos dois lados da praça, estão as igrejas gêmeas de Santa Maria dei Marcoli e a de Montesanto, além da igreja de Santa Maria del Popolo.
A praça está hoje situada onde antigamente esteve a porta norte de Roma, que delimitava a cidade e servia de entrada oficial de Roma.
A praça é um ponto de encontro freqüente para os romanos e conta com diversas cafeterias e lojas, formando um local ideial para a realização de concertos ao ar livre e eventos políticos.

Numa das extremidades da praça tem uma pequena colina, por onde é possível subir e ter outra bela vista de Roma.

domingo, 5 de junho de 2011

Praças e Fontes de Roma - Parte I

Um dos passeios mais agradáveis de Roma é caminhar por suas praças e fontes. As praças são belas, espaçosas e formam um convite irrecusável para uma pausa.

Na Roma Antiga, tinha-se o costume de contruir uma bela fonte para marcar o final de um aqueduto. E graças a esse costume, há dezenas de piazzas e fontanas espalhadas por Roma.

Compre um gelatto, e curta com calma o movimento das pessoas e o barulho das águas correndo nas fontes.

Fontana di Trevi

Numa cena de La Dolce Vita, de Fellini, Anita Ekbert se banha nas águas da Fontana di Trevi, sob o olhar de Marcelo Mastroianni.
A cena ajudou a tornar a fonte a mais famosa de Roma, mas injusto dizer que é apenas essa lembrança que atraia a quantidade diárias de turistas. Fontana di Trevi é a mais bonita fonte de Roma.

Construída toda em um magnífico mármore branco, tem como figura central a magnífica estátua do deus Netuno, representado sobre um carro em forma de concha puxado por dois cavalos-marinhos, guiados por tritões. A água possui um delicado tom azul-esverdeado, contranstando com o branco do mármore.
Vire de costas para a fonte, e atire uma moeda na fonte, jogando-a sobre os seus ombros. Diz a lenda que isso garantirá a sua volta para Roma.

Piazza Navona

A Piazza Navona possui três fontes monumentais, alimentadas pelo aqueduto Aqua Virgo.

A principal é a Fontana dei Fiumi, construída em 1651 por Bernini no centro da praça. Representa os quatro continentes atravessados pelos seus principais rios: o Danúbio pela Europa, o Nilo pela África, o Ganges pela Ásia e o rio da Prata pela América (apesar de termos de engolir a vontade de trocar o Prata pelo Amazonas, este sim o principal rio da América).

Um obelisco colocado no meio da fonte contribui para deixá-la ainda mais marcante.
As outras duas fontes são: a Fontana del Nettuno e a Fontana del Moro, parcialmente construída por Giacomo della Porta, e terminadas apenas no século XIX.

Curiosidade: Na Piazza Navona, está localizado o Palazzo Pamphilj, propriedade da República Federativa do Brasil, sede da Embaixada Brasileira e da Missão Diplomática do Brasil para a Itália.