quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Roteiro de 4 dias em Madrid

Como muita gente me pergunta o que fiz e o que visitei nas minhas viagens, deixo aqui minha sugestão de Roteiro para 4 dias em Madrid.
Se tiver um 5º dia, pode conhecer alguma cidade perto de Madrid, como Toledo, ou apenas conhecer Madrid mais um pouco.
1º. dia
  • Paseo de La Castellana
  • Plaza de Colón
  • Paseo de Recoletos
  • Plaza de Cibeles e Palácio de Cibeles
  • Puerta del Sol
  • Plaza Mayor
Link para posts que fiz sobre esse roteiro:

2º. dia
  • Museo del Prado
  • Tapas no Estado Puro
  • Palacio de Cibeles
  • Puerta de Alcalá
  • Parque del Buen Retiro
Links para posts que fiz sobre esse roteiro:

3º. dia
  • Catedral de la Almudena
  • Palácio Real
  • Jardins de Sabatelli
  • Almoço na Plaza de Oriente
  • Plaza de Espanha
  • Templo de Debod  
Link para posts que fiz sobre esse roteiro:

4º. dia
  • Museo de Arte Reina Sofia
  • Santiago Bernabéu
  • Compras
Museu de Arte Reina Sofia
Links para posts que fiz sobre esse roteiro:

Hotel
Ficamos no Hotel Villa Magna no Paseo de la Castellana.
Nota: excelente!  Funcionários extremamente atenciosos e educados, quarto amplo. O café da manhã é servido num terraço tranquilo.

domingo, 21 de agosto de 2011

Eu não fui para Toledo

Estava comentando sobre minha viagem para Madrid numa roda de amigos. Quase sem querer comentei que tinha ficado 5 dias em Madrid e não tinha ido para Toledo.

Quase fui assassinada por alguns, enquanto outros balançaram a cabeça com aquela cara de quem diz: você perdeu a cidade mais importante!!!

Após tantas críticas e nenhuma, repito, NENHUMA compreensão, resolvi escrever esse post.

Então gente... eu não fui para Toledo.

E tenho certeza que a cidade é linda mesmo, vi as fotos de quem foi até antes da minha viagem, mas mesmo assim não quis ir. É fofa, uma graça, El Greco nasceu lá, tem vários quadros de El Greco... eu sei. Juro que eu sei.

Explicações?

Quando cheguei em Madrid, me encantei pela cidade.

Andei, fiquei maravilhada, comi em excelentes restaurantes, sentei nos parques, tomei sorvete, bebi vinho, cerveja, experimentei todos os tipos de tapas, me perdi por ruazinhas até conseguir me localizar sem mapa nessa cidade linda.

Cheguei a pensar em ir para Toledo, mas desisti. Desistimos, porque meu marido estava no mesmo ritmo que eu.

Quisemos muito usar esse dia "extra" para curtir Madrid mais um pouco. Ir novamente nos lugares que gostamos, ver a cidade mais devagar. Curtir mesmo. E fui embora de Madrid querendo ficar mais.

As decisões de viagem são muito pessoais, não tem certo nem errado. Conhecer mais cidades versus conhecer melhor um lugar só.

Nada contra Toledo, vou voltar para Madrid um dia e talvez conheça Toledo. Talvez. Porque talvez me dê vontade de novo de ficar em Madrid mais um pouco.

sábado, 20 de agosto de 2011

Compras em Madrid


Calle Preciados

Essa rua, que começa na Puerta del Sol e segue em direção a Gran Via, é a rua comercial comercial mais cheia de Madrid. Tem um El Corte Inglés na esquina, uma Zara, diversas outras árias lojinha e uma Fnac no final. Andamos por lá para conhecer, mas eu e minha claustrofobia não nos sentimos muito à vontade no meio de tanta gente.

Calle Fuencarral – para compras mais descoladas:


Rua tranquila e arborizada, que começa na Gran Via e termina... bom, as lojas terminam muito antes de acabar a rua. Ideal para um passeio calmo, e ver vitrines de lojas menores e charmosas. Nada de lojas de departamento aqui.

Gran Via

Uma avenida mais larga e com lojas mais espalhadas, você encontra Zara, H&M e Bershka (essa última do mesmo grupo da Zara, porém mais barata)

La Milla de Oro, para compras mais sofisticadas:

Quadrado formado pelas ruas Paseo de la Castellana, Juan Bravo, Príncipe de Vergara e Jorge Juan - concentra todas as lojas de alto luxo que você pode imaginar.


Por todo esse espaço se espalham lojas glamourosas, mas é na Calle Serrano e na Calle Ortega e Gasset.

Na Calle Serrano também tem um El Corte Inglés e uma Zara, bem mais calmos que os da Calle Preciados.
Ainda que seja apenas para passear, vale a pena. Em tempos de real valorizado e crise econômica na Espanha, até é possível fazer algumas compras.


El Corte Inglés


A mais tradicional loja de departamentos da Espanha, espalhada em vários pontos de Madrid (você leu acima que tem um na Calle Preciados e outro na Milla de Oro).

Tem de tudo: roupas para homem, mulheres, crianças, eletrônicos, cosméticos, mas o que eu mais gostei foi do mercado gourmet no sub-solo, com azeites, vinhos, queijos, temperos mil.

Foi no El Corte Inglés que comprei minha paelleira, panela especial para fazer "paella".

Tax Free

E não esqueça que na Espanha tem devolução de imposto para estrangeiros.

Pergunte na loja que for comprar se tem “Tax Free”, já que não são todas as lojas cadastradas. Se sim, peça a nota fiscal para ser carimbada na Alfândega do aeroporto, quando voltar para o Brasil.

Escolhemos a opção para receber o crédito no cartão de crédito, já que não tinha a opção de recebermos a devolução na hora.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Apresentação de Flamenco em Madrid

Dica da minha querida amiga Monster, também conhecida por Carol:

"Se quiser ver uma apresentação de Flamenco, prefira Madrid a Barcelona.
Um ótimo lugar é Las Carboneras (www.tablaolascarboneras.com). Reserve antes com jantar, vale a pena!"

Eu não fui... o que me obriga a voltar para Madrid e conferir :)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um tour pelo Santiago Bernabeu

Meu marido é um apaixonado por futebol.

Sabia que iríamos para Madrid depois do final do campeonato europeu, período em que os clubes estão todos de férias, e não conseguiríamos assistir nenhum jogo.

Li sobre o tour no Santiago Bernabeu, estádio do time de futebol Real Madrid, nos blogs Turomaquia e Matraqueando, e inclui no roteiro.

Não tinha muitas expectativas, mas logo que chegamos fiquei surpresa com a quantidade de pessoas comprando o ticket para conhecer o estádio.

O tour começa pelo alto. Subimos uma rampa – existe também um elevador, mas que estava em reforma - até a arquibancada mais alta, de onde se tem uma vista geral do estádio e do seu impressionate gramado verde.


Depois passamos pela sala dos troféus, que conta a história do time utilizando modernos recursos tecnológicos. Com um toque no painel, você consegue ler a reportagem por trás de uma determinada foto, relembrar todos os campeonatos ganhos pelo Real Madrid, assistir infinitas vezes os gols mais bonitos.


Depois descemos para o campo onde o alto nível se mantém desde o gramado, os confortáveis bancos dos reservas, o vestiário, a sala de imprensa.



O tour termina estrategicamente na loja do clube, onde é possível comprar a camisa oficial do time e ainda gravar o seu nome. Sem contar os bonés, canetas, chaveiros...

Eu, que não gosto de futebol, fiquei realmente impressionada com o alto nível e a organização do clube, o cuidado em preservar sua a história. E fiquei mais impressionada ainda por ver todos os homens encantados como criança em parque de diversão.

Se você gosta de futebol, esse é um programa que merece ser incluído no roteiro.

Informações úteis:

Estádio Santiago Bernabéu
Av. da Concha Espina, 1
metrô estação Santiago Bernabéu

Site Oficial:

Dias e Horários:
O tour acontece todos os dias do ano, com exceção para 25 de dezembro e 01 de janeiro. Nos dias de jogo, o tour acontecerá até 5 horas antes do horário do jogo.
Segunda a Sábado: das 10:00 as 19:30
Domingo e Feriados: das 10:30 as 18:30

Preço:
16 euros para adulto
11 euros para criança

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Museu de Arte Reina Sofia


O Museu de Arte Reina Sofia, nome dado em homenagem à Rainha Sofia da Espanha, é um dos mais importantes museus de arte moderna da Europa.

Muita gente não aprecia a arte moderna, eu mesma não sou das maiores apreciadoras, mas essa visita eu recomendo demais.

Tenho dois amigos que foram para Madri e não foram no Reina Sofia apenas por preconceito contra a "arte moderna".

Em primeiro lugar, é aqui que fica o famoso quadro Guernica, de Picasso (leia também meu post Falling in Love with Picasso). Em segundo, tem Miró e Salvador Dali.

O Museu foi fundado em 1990 no prédio do antigo hospital São Carlos, construído no século XVI pelo rei Felipe II, e traz a coleção dividida em duas fases:

De 1900 até 1945: Começo do Século XX – Utopias e Conflitos.

De 1945 a 1968: A Guerra terminou? Arte para um mundo dividido.
O Grande Masturbador - Salvador Dali
Memória de uma menina - Salvador Dali
A mancha vermelha - Miró
Mulher, pássaro e estrela - Miró
Retrato II - Miró

domingo, 14 de agosto de 2011

Turismo consciente

Essa semana a Alemanha lembrou 50 anos da construção do Muro de Berlim, e eu passei a semana lendo todos os artigos possíveis a respeito.

Quem leu meu post sobre Berlim (Expectativas e Impressões de Berlin), viu o quanto eu fiquei encantada com a cidade. Berlim é uma cidade viva e vibrante, em construção e reconstrução, batalhando para atingir o delicado equilíbrio de não esquecer o passado, viver o presente e ansiar pelo futuro.

Devorei todos os artigos que vi com a curiosidade de entender um pouco mais o impacto da existência do Muro na vida dos berlinenses. 

Um dos que mais me chamou a atenção foi publicado hoje, 14/08/2011, no jornal Estado de São Paulo, "Muro de Berlim afunda em Disney da Guerra Fria", do repórter Frank Hornig.

O artigo fala sobre a discussão em torno da melhor maneira para explorar o potencial turístico do Muro e polêmica gerada por quem pensa na exploração máxima e por quem quer uma alternativa mais consciente.

Enquanto alguns comerciantes comemoram os lucros trazidos por simular o passado para turistas afoitos, outros alegam que a presença de pessoas fardadas como os guardas da antiga força policial alemã oriental, cobrando para tirar fotos junto a turistas, deixam Berlim com uma cara de Disneylândia da Guerra Fria.

Há ainda os mais sérios, que consideram esses falsos guardas como uma ofensa pessoal às vítimas da ditatura alemã oriental, que os encontram quando circulam pelas ruas da cidade.

Uma vertente ainda acredita que o turista adoraria ver o Muro reconstruído, para ter uma experiência mais realista do que foi aquele período. E querem a reconstrução de alguns trechos do Muro e também de alguns dos antigos postos da guarda da fronteira.

O artigo diz que políticos e conservadores do patrimônio estão discutindo seriamente a transformação pela qual passa Berlim, hoje a terceira cidade mais visitada da Europa, perdendo apenas para Paris e Londres, tendo superado Roma, e uma melhor relação entre o turismo e a sua história.

Para desespero dos comerciantes e empresários mais ansiosos, o Governo está demorando para autorizar novos projetos de turismo.

Lendo o artigo, fiquei pensando nas pessoas que viveram esse período da existência do Muro e sentiram na pele todos os seus efeitos. E na horda de turistas que chegam diariamente em Berlim, preocupada apenas em percorrer a cidade, tirar fotos em pontos importantes, rindo de representações do passado como se fosse tudo uma grande comédia.

Vivemos numa época de grande consumismo e fácil acesso a tudo. As viagens se tornaram infinitamente acessíveis, para nós brasileiros ainda divididas muitas vezes "em 12 parcelas sem juros".

Isso é uma ótima notícia, claro. Eu mesma não conseguiria viajar tanto se os preços não tivessem baixados.

O único ponto é que precisamos nos inserir nos lugares visitados sem estragar o próprio lugar, respeitando sua cultura e sua história.

Nunca gostei de tirar foto apenas por tirar, de visitar marcos famosos como se estivesse apenas percorrendo uma lista de "coisas a ver".

Gosto de ler a história do país e da cidade que visito. Gasto um tempo danado, e prazeroso, aprendendo quem foi a pessoa que deu nome àquela rua, o porquê daquele monumento. Onde a população local gosta de passear, de comer, de comprar.

E por fim, descobrir como eu me sinto nessa cidade, qual é o meu lugar favorito para comer, descansar, ler um livro.

Não quero ir numa cidade apenas para preencher uma lista. Não quero ser apenas uma turista que tira fotos para mostrar aos amigos depois.

Quero mais ser um morador temporário, um visitante que veio trocar experiências, aprender uma cultura nova, hábitos diferentes dos seus. Alguém que respeite o lugar, sua história e seus cidadãos.

Alguém que tente interferir o mínimo possível na vida dos habitantes daquele lugar.

Um turismo consciente, a exemplo do hoje já famoso desenvolvimento sustentável, que propõe um crescimento industrial em equilíbrio com o meio ambiente.

sábado, 13 de agosto de 2011

Falling in love with Picasso


Em vários outros posts desse blog, falei sobre minha paixão por pinturas. E agora tenho uma confissão para fazer: Picasso nunca fez parte dessa paixão.

Seus quadros, apesar de famosos, não me diziam nada.

Muitas vezes me esforcei, mas não conseguia me inspirar ou me emocionar. Já tinha visto alguns de seus quadros em New York e não conseguia entender o segredo de tanto sucesso. Achava que era apenas uma questão de marketing muito bem feito.

Estava segura da minha opinião até o dia em que fiquei cara a cara com Guernica, seu quadro mais famoso, no Museu de Arte Reina Sofia, em Madrid.

Eu fiquei sem respirar durante um minuto inteiro.


Pablo Picasso pintou Guernica para a Exposição Internacional de Paris em 1937, como um protesto ao bombardeio da pequena cidade espanhola de Guernica por aviões alemães, aliados das tropas de Franco.

Guernica é pintado apenas em cinza, preto e branco, retratando cenas de dor e desespero. Pessoas chorando, animais machucados. Forte. Fortíssimo.

Já estava há alguns dias em Madrid, tinha lido muito sobre a Guerra Civil Espanhola e tinha entendido um pouco do quanto o povo espanhol sofreu durante a guerra e depois, na ditatura de Franco.

O quadro deixou de ser apenas um dos quadros mais famosos do mundo e me transportou para o ano em que foi pintado, no meio da guerra civil, com cidades sendo bombardeados, pessoas inocentes sofrendo, morrendo.

Para respirar um pouco, dei uma volta na sala. Uma exposição de fotos mostra Guernica em diferentes estágios de execução, o que me fez olhar atentamente cada uma das fases e comparar com o quadro pronto. Os detalhes, o perfeccionismo, a compulsão.

Comecei a entender a paixão com que Picasso pintava e comecei ali a me apaixonar também.

Cabeça de Mulher Chorando
No meu post Museo del Prado, o Daniel fez um comentário sobre algumas versões do quadro "As Meninas" de Velázquez, feitas por Picasso. Já totalmente fisgada pelo pintor, fui atrás dessa informação no Google.

Fiquei uma boa hora vendo quadros de Picasso e lendo mais sobre sua vida.

A mulher em azul

O pintor e a modelo
Picasso pintou uma série de 58 quadros sobre Las Meninas, de Velázquez, reinterpretando e recriando o quadro com mudanças de perspectiva, iluminação, posicionamento dos personagens.

As Meninas de Picasso

Detalhe de "As Meninas" - pintura de Velázquez a esquerda e de Picasso a direita

Mais uma vez, fiquei impressionada com a devoção que dedicava à pintura.

Apaixonada, completamente apaixonada.


domingo, 7 de agosto de 2011

Restaurantes em Madrid

Tinha um pouco de dificuldade de entender o que eram “tapas” quando lia relatos de viagens para a Espanha. Ainda mais que algumas pessoas postavam fotos e cada uma era completamente diferente da outra.

Olhando o cardápio do meu primeiro restaurante de tapas em Madrid, achei a melhor tradução: petiscos!!!

Pois bem, entendidos estávamos, agora era só experimentar todos as variedades possíveis. Amei as croquetas, de todos os tipos. E qualquer variação com presunto de parma.

Comemos muito bem em Madrid e, em grande parte devido ao nosso realzinho super valorizado, sem gastar muito.

Além das tapas, presentes em praticamente todos os lugares, comemos em restaurantes italianos, franceses e espanhóis.

Entrei um alguns lugares ao acaso, simplemente porque estavam na minha frente quando bateu uma fominha, ou então, incentivados pelo sol e calor tremendos, uma vontade de tomar uma cerveja.

Em nenhum lugar eu comi mal, mas em alguns a surpresa foi realmente muito boa e são esses últimos que listo abaixo:

1. Restaurante Il Gusto
C/ Espronceda, 27 - 915 353 902

2. Oter
C/ Claudio Coello, 71 - 914 316 771

3. Estado Puro - esse é um bar quase puramente de tapas. Tem um ambiente super gostoso!
PZ Canovas Del Castillo, 4 – na frente do Museo Del Prado

4. Lucca – esse para mim foi o melhor! Comi uma massa com trufas espetacular!
C/ de José Ortega Y Gasset, 29 - 915 760 144

5. Cafe Gijon – nesse eu comi a primeira paella dessa viagem. Excepcional e olha que eu comi muitas paellas...
Paseo Recoletos, 21 - 915 215 425

sábado, 6 de agosto de 2011

Roteiro em Madrid III

Catedral de la Almudena, Palácio Real, Jardim de Sabatelli, almoço na Plaza de Oriente, Plaza de Espanha e Templo de Doblot

Parece muita coisa, mas é tudo muito perto. Tirando o que andamos em cada um deles, temos apenas 2km de percurso.


Começamos pela Catedral de la Almudena.

Catedral de la Almudena
Quando vi o nome da catedral pela primeira vez, estranhei um pouco. Não me pareceu ocidental, nem me lembrou nenhum nome católico que já tinha ouvido (não que eu seja uma expert em nomes católicos...).

Lendo um pouco de sua história, descobri que Almudena é um nome de origem árabe - “al-mudayna” - que significa “muralha”. Há várias lendas em torno Virgem de la Almudena, mas a mais conhecida é que os católicos esconderam uma imagem da Virgem nas muralhas da cidade, para evitar que ela fosse destruída durante uma invasão moura. Teria sido descoberta quando os tijolos da muralha racharam, fazendo com que ficasse visível aos fiéis.

Decidiu-se construir a catedral quando Madrid se tornou a capital da Espanha em 1561, posto antes ocupado por Toledo. O projeto foi, no entanto, executado apenas 3 séculos depois, em 1879. Foi terminada apenas em 1993, quando foi consagrada pelo Papa João Paulo II.

Como a maioria das igrejas e catedrais na Europa, é possível subir no topo.

vista do topo da Catedral de la Amudena
Na frente da Catedral está o Palácio Real de Madrid, construído pelo Rei Filipe V em 1734.

Palácio Real de Madrid
Apesar de ainda ser considerado a residência oficial da família real, o atual rei Juan Carlos I o usa apenas para recepções oficiais. A família real mora no Palácio de la Zarzuela, nos arredores de Madrid.

Na parte térrea do Palácio é possível também visitar a farmácia real.

Depois de tanto caminhar na Catedral e no Palácio, foi maravilhoso chegar nos Jardins de Sabatini. Um jardim não muito grande, mas lindíssimo. Descansamos os pés felizes da vida, sentados num dos vários bancos e protegidos do sol pela sombra de uma bela árvore.

Jardins de Sabatini
Com fome, saímos de lá procurando um restaurante. Vimos algumas mesas no fundo da Plaza de Oriente e para lá seguimos.

Como estava cheio, resolvemos ficar. Não sei se tem outros restaurantes nessa região, mas fica a dica: La Mar del Alabardero. Um pouco caro, mas bom.

Recuperados, andamos até a Plaza de Espanha.

Plaza de Espanha
Fiquei impressionada com a beleza dessa praça. No centro há um monumento em homenagem ao escritor espanhol Miguel de Cervantes, representando os seus mais famosos personagens: Dom Quixote, seu amigo Sancho Pança e sua amada Dulcinea.

Dom Quixote e Sancho Pança
Atravessando a avenida, chegamos no Templo de Debot, antigo templo doado pelo governo do Egito, em agradecimento à grande participação da Espanha numa ação liderada pelo Unesco de recuperação dos templos egípcios.


Templo de Debot
É um lugar diferente no meio de Madrid.

A Catedral de la Almudena e o Palácio Real vistos do Templo de Debot