terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cinque Terre - A viagem que queria ter feito


Estava em Pisa, na Itália, e queria chegar de carro em Nice, no sul da França. Na minha pesquisa sobre como ir de uma cidade a outra, descobri Cinque Terre.

Como não tinha pressa, pensei ingenuinamente em deixar a viagem mais agradável e passar por Cinque Terre no caminho.

Foi uma das viagens que eu mais me arrependi na vida. Não, minto. Foi A VIAGEM que eu mais me arrependi. Não de ter feito, mas da maneira que fiz.

Cinque Terre fica na costa noroeste da Itália, na região da Liguria. Manarola, Vernazza, Corniglia, Monterosso e Riomaggiore são vilarejos que se estendem sobre encostas, e onde a economia gira principalmente em torno de vinículas e de um turismo nada de massa.




A viagem de carro é deliciosa. Estradas pequenas e sinuosas que nos presenteiam com um mar azul esverdeado espetacular. Mar Mediterrâneo, pelo qual eu sou apaixonada.


A vista dos vilarejos e das vinículas com o mar ao fundo dá vontade de andar a 20 km/h e ainda parar de vez em quando. Foi exatamente o que fizemos.

(Sinceramente, alimento uma remota esperança de que um dia, quem sabe, as favelas do Rio de Janeiro consigam seguir a mesma vocação de Cinque Terre.)

Me arrependi simplesmente porque tive uma vontade absurda de ficar uns bons dias por lá. E toda vez que lembro, fico com uma sensação de perda que não dá para explicar.

Li alguns relatos de pessoas que fizeram as cinco vilas andando e que foi paradisíaco. Deve ter sido, mas nem é isso o que eu quero. Quero mesmo é ficar num pequeno hotel, me estender em suas diminutas praias, algumas feitas apenas de pedras, e conhecer lentamente cada uma delas, saborear o vinho local, dolce far niente. 


terça-feira, 13 de novembro de 2012

De carro pela Toscana



Os filmes “Sob o Sol da Toscana” e “Cartas para Julieta” a utilizam como pano de fundo de um cenário perfeito. Felizmente para nós, não é propaganda falsa e a região não decepciona.

Viajar pela Toscana é uma doce aventura por campos de girassóis, cidades medievais e paisagens idílicas, saboreando os mais espetaculares vinhos do planeta.

Localizada na área central da Itália, faz fronteira ao norte com a Emilia-Romagna, a noroeste com a Ligúria, ao leste com Marche e Úmbria e ao sul com Lazio (região de Roma).

Passear pela Toscana é exatamente isso... passear.

A região é dominada por suaves colinas e ciprestes, campos de feno - com rolos de feno espalhados dando um ar extremamente bucólico – vinhedos e campos de girassóis de tirar o fôlego. 

A viagem de carro proporciona a liberdade para saborear cada vilarejo com a calma que eles merecem, perder-se em estradas vicinais e descobrir castelos e vinhedos de sonho.

Principais Vinhos:
Chianti e Chianti Clássico, Brunello de Montalcino, Rosso de Montalcino, Vino Nobile di Montepulciano.

Dicas gerais:
  • O carro foi alugado ainda em Roma, mas apenas para ser retirado no último dia na cidade. Com as malas já prontas, partimos para o que seria uma das viagens mais gostosas que fizemos.
  • Na maioria das cidades da Toscana não é permitido entrar de carro, mas as placas que indicam a proibição não ficam evidentes para o turista desavisado. E, acredite, se for multado, receberá depois de alguns meses, a multa a ser paga pelo correio.
  • Com cidades localizadas a curta distância umas das outras, a região é perfeita para montar base num único hotel e fazer viagens “bate e volta”, evitando assim a trabalheira de fazer/desfazer malas todos os dias para ficar em diferentes hotéis. Um dia é mais do que suficiente para conhecer cada uma das cidades, com exceção apenas de Firenze.
  • Fizemos uma rota que pode ser considerada “tradicional” – Arezzo, Siena, Montepulciano, Montalcino, Firenze, Pisa – mas é possível se perder por estradas vicinais e visitar cidades menos conhecidas e tão ou mais encantadoras que essas.

Roteiro:

Arezzo
Vista de Arezzo da Badia di Pomaio
Saindo de Roma, pegamos a A1, auto estrada que corta a Toscana e passa pelas principais cidades.

Apesar de ser uma auto estrada, a viagem pela A1 não é nada entediante. Vá devagar, curtindo a paisagem e parando sempre que der vontade.

Arezzo fica aproximadamente a 200km de Roma e foi a cidade que escolhemos como porto seguro. Daqui partimos para várias viagens bate e volta.

Vimos muitos campos de girassóis ao redor de Arezzo, mas a cidade em si é pequena e vale apenas um passeio rápido.

Hotel

O hotel escolhido – Badia di Pomaio – era um antigo monastério. Reformado, funcionários bem treinados e prestativos e restaurante extraordinário, fica no alto de uma colina e oferece uma vista espetacular de Arezzo.


Com esse visual e essa piscina, aproveitamos para curtir um “ dolce far niente” e passamos um dia inteiro no hotel.

Senão? Como fica um pouco distante de Arezzo e, como está no alto de uma colina, não é possível acessar de trem, sendo necessário um carro com GPS para chegar lá.

Badia di Pomaio
Localita Badia a Pomaio 4, 52100 Arezzo, Italy

Montepulciano


Montepulciano, a cerca de 60km de Arezzo, foi a primeira das cidades que paramos. Medieval, pequenina e estabelecida no alto de uma colina, oferece vistas magníficas da região.

Foi a primeira parada para uma degustação de vinhos e comprar nossas primeiras garrafas.

Almoçamos num restaurante super gostoso com uma bela vista.


Montalcino


Saindo de Montepulciano, pegamos a SS-146 com destino a Montalcino.

A cidade é pequena, mas produz um dos vinhos mais famosos do mundo, o Brunello de Montacino. Aproveite para fazer mais uma degustação numa das inúmeras enotecas ali presentes.

A cidade possui uma fortaleza bem preservada, cercada por uma muralha passível de ser percorrida, e que oferece uma vista sensacional.


Siena

Siena fica a uma hora de distância, de carro, de Arezzo, pela SS73.

Todas as ruas de Siena levam à Piazza del Campo, onde se destaca uma das maiores torres da Itália. Pode-se subir na torre para uma vista fantástica da cidade.

Almoçamos uma deliciosa massa com trufas num restaurante perto da Piazza (não lembro o nome, mas entramos sem nenhuma referência, procurando apenas um local que estivesse com bastante cliente).

Paramos o carro do lado de fora da cidade, pois não é possível entrar com o carro. Uma dica: marque onde estacionou, pois as ruas são todas bem parecidas.

Firenze
Vista de Firenze da Piazzale Michelangelo
Firenze para os italianos, Florença para os brasileiros, é a capital da Toscana e a maior cidade da região.

Durante o século VX, Firenze viveu seu apogeu e foi uma das cidades mais ricas e poderosas da Europa. Isso se deve principalmente à família Medici, detentora de bancos – funcionava como banqueiros inclusive para o Papa - e que foi mecenas de vários artistas, entre eles Michelangelo, Leonardo da Vinci e Botticelli.
Não por menos, Firenze é considerada o berço do Renascimento e abriga importantes obras de arte em suas igrejas e galerias.

Imperdível: 
  • A Duomo, Catedral Santa Maria Del Fiore, é lindíssima. Possui um campanário de 85 metros de altura que proporciona uma vista espetacular da cidade. 
  • Piazza della Signoria – principal praça de Firenze e ponto de encontro de turistas e cidadãos. Repleta de obras de arte e cópias do David, de Michelangelo.
  • Galeria Uffizi: uma das mais importantes galerias de arte da Europa, representa uma visita imperdível. Guarda importantes trabalhos de Michelangelo (importante: o David, de Michelangelo, fica na Galeria Dell’Accademia), Leonardo, Boticelli, Tiziano e Tintoretto.
  • Galeria Della Accademia, que abriga o perfeito David de Michelangelo.
  • Passeio pela Ponte Vecchio, para ver o pôr do sol no rio Arno. A ponte Vecchio é fechada por várias joalherias, e também representa um ponto de encontro no final do dia.
  • A Piazzale Michelangelo oferece as mais espetaculares vistas de Firenze. Localizada no alto de uma colina, vemos a cidade cortada pelo rio Arno e pela encantadora ponte Vecchio.

Vista do Rio Arno no final da tarde
Restaurante:

Comemos muito bem em Firenze, mas um restaurante se destacou maravilhosamente:

Tratoria 4 Leoni
Via de'Vellutini, 1r | Piazza della Passera, Florence, Italy

Pisa

Cresci ouvindo falar sobre a famosa torre torta e precisava conferir de perto.

A cidade é pequena e, tirando a torre, não tem muita coisa.

A Torre de Pisa, não mais tombando após obras que consertaram a sua estrutura, continua torta e impressiona. É possível subir nela, mas há uma fila absurda que inviabiliza a intenção de quem não quer ficar horas esperando apenas para isso.

O difícil mesmo foi encontrar alguém que tirasse uma fotografia de nós com a torre ao fundo, e que não endireitasse a torre e entortasse a gente.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Hotel e Restaurantes em Roma


Já escrevi em algum post antigo desse blog que não me sentia muito tranquila para falar das minhas impressões sobre hotéis e restaurantes. Porque gosto é algo estritamente pessoal, porque coisas mudam com o tempo, algumas melhoram algumas pioram.

Normalmente nem relato os restaurantes e hotéis que se enquadram na classificação média, mas gosto de contar sobre os que me surpreenderam positiva ou negativamente.

Para tentar diminuir um pouco mudanças na administração e qualidade de atendimento, a partir desse post sempre acrescentarei a data em que estive em cada lugar.

Dito isso, estive em Roma pela última vez em outubro de 2011.

Hotel Artemide
Via Nazionalle, 22

Fui duas vezes para Roma, mas a primeira vez fiquei num hotel pequeno, com quarto minúsculo, e que foi depois vendido para uma cadeia internacional de hotéis.

Na segunda vez, fiquei no Hotel Artemide e gostei muito.

O Artemide é um hotel bem bonito, com funcionários muito atenciosos e educados. O quarto é espaçoso, e nos aguardava uma bandeija de frutas generosa. Belo e reforçado café da manhã. Além disso, como viajei com minhas três velhinhas (para quem ainda não as conhece: mãe, sogra e tia) e precisava de um quarto triplo, pela primeira vez tivemos uma terceira cama de verdade e confortável, e não uma cama dobrável velhinha.

Restaurantes

Perto do Castel Sant’ Angelo, Basílica de Sao Paulo e Museu do Vaticano

1.    Velando, Borgo Vittorio, 26.

Almoçamos ali, enquanto esperamos nosso horário para o museu do Vaticano, bilhetes comprados pela internet. Restaurante pequeno e atendimento muito especial, com pratos modernos e diferentes, como o belo risoto com morangos silvestres que eu experimentei. Não está entre os mais baratos, mas longe de ser o mais caro (pelo que me lembro os pratos estavam entre 15 e 30 euros), e vale a pena pela atmosfera, qualidade da comida e excelentes vinhos.

Perto da Piazza da Espagna, Via Condoti

2.    Il Gusto e Alfredo
Pausa para almoçar?

Desça a Via Condotti, virando a direita na Via del Corso. Logo após a Igreja Santi Ambroglio e Carlo al Corso, vire a esquerda.

Aqui, na Piazza Augusto Imperatore no. 30, fica o Restaurante Alfredo que, diz a lenda, foi o criador do famoso Fetuttine Alfredo. Esse eu não experimentei, porque estava fechado quando eu fui, mas um amigo meu foi e gostou muito. Deixo para ir na próxima visita a Roma.

E na Piazza Augusto Imperatore no. 8, temos o restaurante Il Gusto. Esse sim eu posso recomendar com conhecimento de causa, pois fui nas duas vezes que estive em Roma. Cheio mais de romanos que de turistas, é bonito, amplo e tem uma comida deliciosa.

Perto do Forum Romano

3.    Enoteca Cavour 313
Via Cavour, 313.

Bar de vinho tradicional, que também serve lanches e petiscos. Atenção: não é funcional se estiver com muita fome, mas é maravilhoso para beber um belo vinho e beliscar alguma coisa.

Restaurantes perto do Hotel Artemide

4.    Rinaldi
Via Parma, 11

Classudo e um pouco mais caro que a média, tem pratos extraordinários. Experimentei um tagliarini com trufas que estava divino.

5.    Target
Via Torino, 33

Um pouco mais barato que o Rinaldi, mas tão espetacular quanto. Acho que vale a pena experimentar os dois, mas se tiver que escolher apenas um, sugiro o Target.

6.    Artemide Roof Top

O Hotel Artemide tem um restaurante no último andar que é uma graça. Como muitas vezes voltávamos mortos de tanto andar, acabamos indo duas vezes para beliscar alguma coisa. Invariavelmente voltamos para o quarto horas depois, felizes e bêbados.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

LOVE

LO = MARIANA; VE = BEATRIZ
A foto acima é a minha justificativa para tanto tempo sem escrever nesse blog, pela ausência total de notícia e o meu pedido oficial de desculpas para todas as perguntas que ficaram sem resposta.
 
Passei os últimos três meses de repouso, que virou total nas últimas três semanas.
 
Lia as perguntas, porque o blog manda para meu email automaticamente todos os comentários postados. Sentia vontade de responder, mas conscientemente me forçava a ficar quieta.
 
Não consigo escrever deitada, preciso sentar, pensar com calma. E precisava mais que tudo guardar todas as minhas energias para essas duas fofurinhas da foto acima.
 
O meu marido – e pai orgulhoso o babão – me ajudou em tudo o que era possível. Fazia o café da manhã, me trazia água, massagem nos pés, aprendeu a fazer arroz, e beijava diariamente as duas, uma em cada lado da minha imensa barriga.
 
Esforço mais do que recompensado.
 
Hoje elas comemoram uma semaninha de vida. Depois de uma longa viagem de 37 semanas e 4 dias (conto os 4 dias com orgulho), prazo considerado excelente para gêmeos, elas nasceram com um bom peso, saudáveis, lindas.
 
E nesses primeiros 7 dias – o começo de uma nova viagem - só me encheram de alegria.
 
Com certeza ainda vou demorar um tempo para voltar a viajar da maneira tradicional, mas volto a escrever acessando minha memória para um ainda bom estoque de viagens já realizadas.
 
E, claro, espero voltar muitas vezes aqui para contar minha viagens com essa dupla linda.
 

domingo, 24 de junho de 2012

Igrejas de Roma

Dizem que há mais igrejas em Roma do que dias no ano, portanto muito difícil conhecer todas. Igreja em Roma é muito mais amplo do que simplesmente um templo religioso. Com quadros e esculturas de Michelangelo, Benini, Rafael, são praticamente pequenos museus espalhados pela cidade.

Fiz minha listinha particular, mas como tem tantas igrejas em Roma, para escolher as que você mais gosta, leia outros blogs, guias e o que for preciso. 

E se, quando voltar da sua viagem, alguém te perguntar se você não visitou a Igreja X, essa sim a melhor de Roma, não esquente. Com certeza essa pessoa deixou de visitar alguma outra que você foi, tão melhor quanto a que ele foi. Sinceramente, em toda Igreja que entre em Roma encontrei algo muito especial. 


A. Basílica de São Pedro; B. Trinità dei Monti; C. Santa Maria del Popolo; D. Sant' Andrea al Quirinale; E. San Pietro in Vincoli; F. Santa Maria Maggiore; G. Pantheon; H. Santa Maria Sopra Miverva; I. Santa Maria In Trastevere

A. Basílica de São Pedro


Por que visitar?

A basílica, erguida onde teria estaria o túmulo de São Pedro, representa o centro da fé católica romana.

O espetacular domo, projetado por Michelangelo, é o mais alto do mundo, com 136 metros de altura. E do alto do domo, avista-se a espetacular praça de São Pedro, de onde são celebradas missas pelo Papa, aos domingos e datas religiosas.


O interior da basílica é rico e suntuoso. De frente para o altar, está o baldaquino de bronze dourado projetado por Bernini, marcando o lugar onde São Pedro estaria enterrado. A delicada e perfeita Pietá, obra de Michelangelo representando a Virgem Maria segurando Jesus em seus braços, encontra-se numa capela lateral a direita da entrada. O túmulo do Papa João Paulo II, beatificado em 2011, encontra-se no sacrário, projetado por Bernini, também do lado direito da entrada. 



Onde fica?

Na Piazza São Pedro, no Vaticano.

B. Igreja Dei Trinità dei Monti


Por que visitar?

Construída em 1502 pelos franceses. Vale a pena visitar porque possui um belo afresco feito por Daniele da Volterra, discípulo de Michelangelo e por ter uma das mais belas vistas de Roma.


Onde fica?

No alto da escadaria na Piazza di Spagna

C. Igreja Santa Maria del Popolo - na Piazza del Popolo

Por que visitar?

Encomendada em 1472 pelo Papa Sisto IV. No seu interior encontram-se duas obras primas de Caravaggio - A Crucificação de São Pedro e a Conversão de São Paulo – e a capela Chigi, projetada por Rafael.


Onde fica?

Na Piazza del Popolo.

D. Igreja de Sant’Andrea al Quirinale

Por que visitar?

A igreja foi projetada por Bernini, que inovou no formato devido ao terreno disponível ser largo, mas não muito profundo. Bernini decidiu usar o formato oval para os lados e não para o altar, como era o usual na época, e decorou-a internamente com  belos arcos.

A igreja foi construída em homenagem a Santo André, que é retratado cruxificado numa cruz em formato de X – como acredita-se ter sido cruxificado - e não como a tradicional cruz em formato de T. Acredita-se que André tenha pedido um formato diferente de cruz, pois não se achava digno de ser cruxificado da mesma maneira que Jesus.


Onde fica?

Na Via del Quirinale, 29, pertinho da Piazza del Quirinale e da Fontana de Trevi

E. San Pietro in Vincoli

Por que visitar?

É aqui que fica o Moisés, de Michelangelo, escultura que para mim está entre as mais espetaculares, e que me traz lembranças de uma pessoa muito querida. Outra preciosidade é o Túmulo do Papa Julio II, também de Michelangelo.


De quebra,  as correntes (vincoli) que, acredita-se, terem prendido São Pedro antes de sua crucificação também estão aqui.


Onde fica?

Na Piazza San Pietro in Vincoli, acessível por uma escadaria que sai da Via Cavour.

F. Santa Maria Maggiore


Por que visitar?

Uma das mais belas igrejas de Roma. Sua fachada é imponente e bela, com duas cúpulas gêmeas.

Com interior riquíssimo, possui capelas lindamente decoradas com mármore e mosaicos e abriga o túmulo do Papa Sisto V.

O teto é decorado com quadrados dourados e, diz a lenda, com o ouro trazido das primeiras expedições de Cristovão Colombo à América.


Na frente da igreja, tem uma coluna com um bronze da Virgem Maria e o Menino Jesus.

Diz a lenda que o Papa Libério, em 356, sonhou que a Virgem Maria lhe pedia para que construísse uma igreja no local em que encontrasse neve. Por isso, quando nevou nesse lugar no meio do escaldante verão romano, o Papa atendeu o pedido do sonho.

Todos os anos, comemora-se o milagre da neve jogando pétalas brancas do teto da basílica.

Na Piazza di Santa Maria Maggiore, na via Cavour, perto da Igreja San Pietro in Vincoli.

G. Pantheon
  
Por que visitar?


De um formato totalmente peculiar, até esquece-se que é uma igreja.

Inicialmente construído como templo pagão no 2o. século depois de Cristo, é o maior templo de Roma e também o mais conservado, foi transformado em igreja na Idade Média.


Sua beleza é mais impressionante ainda do interior, com o orifício no topo do domo como única fonte de luz.

Onde fica?

Na Piazza Della Rotonda.

H. Santa Maria Sopra Minerva

Por que visitar?

A origem do nome se deve ao fato de ter sido construída em cima de antigas ruínas do templo de Minerva. Tem uma bela nave, que termina num altar decorado com um quadro de Michelangelo, Ascenção de Cristo. Contém os túmulos de Santa Catarina e de Fra Angelico, frade e pintor dominicano que morreu em Roma em 1455.


Na frente da igreja, tem um obelisco nada usual em cima de um elefante, projetado por Bernini.

Onde fica?

Piazza dela Minerva, atrás do Pantheon.

I. Santa Maria in Trastevere
  
Por que visitar?

Acredita-se que essa basílica foi construída no século 3o., quando o cristianismo ainda era clandestino e os cristãos perseguidos pelos romanos. Além do caráter histórico, possui lindos mosaicos na sua fachada e no seu interior.


  
Onde fica?

No bairro de Trastevere.