Eu gosto de Fórmula 1. Sempre gostei.
Não sou fanática, não sei o nome de todos os pilotos que já correram no mundo e nem lembro em quais curvas ocorreram as ultrapassagens mais espetaculares, mas desde criança gosto.
Admiro a habilidade de alguns pilotos, a agressividade de outros, gosto de ver a frieza para a tomada de decisões, ou as que acontecem na base emoção mesmo.
Gosto do barulho dos motores.
Adoro ouvir os depoimentos de quem ganhou, de quem perdeu, de quem bateu. Tenho um lado de psicóloga frustrada - a facilidade para exatas me levou para engenharia, mas ainda vou fazer psicologia para dar embasamento técnico ao meu hobbie de “people watching” - que simplesmente adora analisar como cada um reage diferente aos mesmos acontecimentos e, sei lá por que razão, gosto principalmente de ver isso em corridas de Fórmula 1.
E sou fascinada, totalmente fas-ci-na-da, pelas cidades e cenários onde ocorrem as corridas.
Para finalizar, sou casada com alguém que é fanático por Fórmula 1. O Gustavo acorda de madrugada para assistir uma corrida e, quando estamos viajando, fica no hotel enquanto eu vou “bater perninha”. E ele sim decor pilotos, corridas, circuitos, curvas, ultrapassagens e acidentes marcantes.
Pode ser apenas preconceito, mas nunca tive coragem de ir a uma corrida em São Paulo. O Gustavo já foi, eu não. Simplesmente não consigo juntar coragem suficiente para enfrentar todos os absurdos e sacrifícios que ouço das pessoas que vão. E que pagam muito caro para ir, diga-se de passagem.
Bom, mas o que eu queria mesmo ao contar tudo isso era explicar que a alegria que me dominou quando descobri que iríamos para a Espanha na mesma época da corrida em Valência.
Infantilidade? Talvez...
Detalhes no próximo post.
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