sábado, 12 de fevereiro de 2011

Musée du Louvre

Meu concunhado Marcio Porto diz que a viagem dele para a Europa foi MIL: museu, igreja e loja.

Com tantos museus importantes, históricos e bonitos espalhados por todas as cidades da Europa, corremos mesmo um grande risco de passar todo o tempo em museus. Igrejas, a não ser que você queira assistir todas as missas, são visitas mais rápidas, e lojas… bom, conhecer os hábitos de compra de uma civilização é crucial para entender sua cultura. Brincadeirinha :-)

Visitar um bom museu demanda horas de investimento, então, se vou passar apenas poucos dias numa cidade, tento limitar o número de museus que vou conhecer para poder ter tempo de conhecer as outras atrações e a própria cidade. 

Nem sempre a escolha é fácil. Paris, por exemplo, tem vários museus fantásticos e decidir por um só é uma tarefa ingrata. No entanto, se você tem poucos dias e tiver que escolher, eu sugiro fortemente o Louvre.

O Museu do Louvre é um “must go”. Além de ser um dos principais museus do mundo, abrigando uma vasta coleção de pinturas, objetos da antigüidade, mobílias, jóias, instrumentos científicos e armas, o museu faz parte da história da França. Seu prédio clássico e a famosa e controversa pirâmide de vidro, são símbolos de Paris e da França. 


O Louvre foi construído em 1190, mas transformado em museu apenas em 1793. Antes disso, era o Palácio do Louvre, residência de vários reis e imperadores da França, mudando de função apenas quando o rei Luis XIV terminou a construção do Palácio de Versalhes, em 1678, e decidiu se mudar para lá.

A pirâmide de vidro foi construída em 1989 pelo arquiteto I.M. Pei, no governo do François Miterrand. Situada no centro da praça do museu, na Cour Napoleão, é a principal entrada do museu.



O projeto da pirâmide foi controverso e gerou muita discussão.

A turma do contra dizia que o projeto era muito futurista e não combinava com a arquitetura clássica do museu. A turma a favor considerava que o contraste entre os dois monumentos era fantástico, uma representação perfeita do passado e futuro.

Os protestos não ganharam nada além de muitas páginas de jornal, e hoje a pirâmide é considerada mais um dos maiores símbolos de Paris.

Apesar de sempre falarmos “da pirâmide”, no singular, são na verdade cinco pirâmides: a maior e central, duas menores na lateral, uma média atrás da pirâmede central, e uma pirâmede invertida, no interior do pátio central.


A pirâmede voltou a ganhar atenção no best seller Código Da Vinci. A pirâmede invertida desempenha papel importante na trama do livro, trazendo conclusões importantes para Robert Langdon, um dos personagens principais do livro. 

Dan Brown também diz no livro que a pirâmede possui 666 placas de vidro, número da “besta” no livro do Apocalipse. O site oficial do museu (www.louvre.fr) diz que esse número foi inventado durante os protestos contra a construção da pirâmede, mas que o número total é de 673.

Com mais de 15.000 visitantes por dia, é o museu mais visitado do mundo, mas o livro do Dan Brown conseguiu trazer ainda mais atenção para cá e o próprio museu sugere um roteiro de visitação baseado no Código da Vinci.

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