terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Descobrindo Berlin pela Unter den Linden

Para conhecer Berlin, o ponto de partida é a Pariser Platz, onde se encontra o famoso Portão de Brademburgo e é o início da avenida Unter den Linden, e caminhar até a AlexanderPlatz.

Unter den Linden é a principal avenida de Berlim, construída no século XVI por Frederick William, para ligar o palácio de Berlin ao parque Tiegarten.

Linden é o nome das árvores que estão por toda a extensão da avenida, e que é traduzida para o português como tília. Unter den Linden significa em português “sob as tílias”.

Nesse trecho inicial, a avenida é muito ampla e muito arborizada. Possui um canteiro central que divide as pistas e forma um excelente lugar para passear, andar de bicicleta ou simplesmente se sentar sob as árvores e apreciar o movimento de habitantes e turistas.
Destacam-se prédios clássicos e bonitos como as embaixadas da França, Rússia, Inglaterra e Hungria, o Adlon Hotel e várias lojas, bares e restaurantes elegantes.

Mais à frente, avistamos os belos prédios da Biblioteca Nacional e da Universidade Humboldt. Do lado oposto da avenida, um evento um pouco mais moderno, a Berlin Fashion Week.


Caminhando um pouco mais e chegamos na Ilha dos Museus, que é realmente uma ilha no meio do rio Spree. A ilha recebe este nome por lá se encontrarem cinco museus: Museu Pergamon, Altes Museum, Neues Museum, Alte Nationalgalerie e Museu Bode.  
Como não queríamos ir em muitos museus, fomos apenas ao Pergamon, imperdível! O museu tem alguns templos e edifícios trazidos de escavações arqueológicas na Babilônia, Assíria e Egito que reconstruídos quase na sua íntegra.

Destaco algumas obras que me fizeram ficar de “queixo caído”:
  • Altar de Pergamon – altar do século II a.C. da cidade de Pergamon, na Ásia Menor. Imponente, encontra-se logo na entrada do museu.
  • Ishtar Gate – portão e caminho que levavam à cidade da Babilônia.

Pergamon Altar

Ishtar Gate
Na frente da ilha dos museus, se situa o Berliner Dom, a Catedral de Berlin, construída em 1905.

A catedral é monumental e pode ser avistada de diversos pontos da cidade.

Sempre procuro decobrir se é possível subir no domo, pois normalmente se tem um vista priveligiada da cidade.

Na Berliner Dom, subimos aproximadamente 270 degraus, com um vista magnifica da cidade. Do alto, podemos ver o rio Spree, a Ilha dos Museus e a Rotes Hauhaus, o famoso prédio de tijolos vermelhos da prefeitura.

Depois de descermos do Dom, caminhamos pela praça da prefeitura com o objetivo de chegar na torre de televisão Fernsehturm.

Toda essa parte de Berlin que percorremos, conhecida como Mitte, ficava no setor oriental e a prefeitura foi, durante todo o período em que a cidade ficou dividida, também a sede da prefeitura da Berlin Oriental.

Se eu disse que o Dom pode ser avistado de vários pontos da cidade, a torre de televisão pode ser usada como referência e ponto cardeal. Construída durante o governo comunista para ser um símbolo de Berlin, entre 1965 e 1969, é o edifício mais alto da Alemanha, com 368 metros.

As filas para subir ao topo da torre são grandes, mas o sistema de venda de bilhetes por intervalo de tempo permite uma boa organização. Quando chegou nossa vez de comprá-los, o próximo horário disponível era para 1 hora e meia depois, o que nos permitiu comprar, sair para almoçar e voltar 5 minutos antes do nosso horário de entrada.

Apresentando uma visão de 360º graus de Berlin e com painéis ilustrando com resumos explicativos os principais prédios e regiões, é pleonasmo dizer que a vista é magnífica e que é uma visita imperdível.

Dali podemos ter uma clara visão da Berlin atual. Avistamos ao longe o Tiegarten e o Volksparken como grandes áreas verdes, a região do Portão de Bradenburgo totalmente reconstruída e seus belos prédios, a PotsdamerPlatz com arranha-céus modernos.
Um número sem igual de guindastes deixa claro o intenso período de reconstrução iniciado após a unificação, em contraste com os prédios quadrados e iguais construídos durante a fase comunista na região da torre.


Ainda passeamos pela AlexanderPlatz, uma praça imensa ao lado da torre. Desde a reunificação, essa região passa por um gradual processo de revitalização, mais ainda n|ao perdeu o que ainda não perdeu o "ar" comunista. Os prédios são na maioria formado pelos grandes caixotes que vimos do alto da torre, e a região tem um certo ar de abandono.

"Fonte de Amizade entre os Povos" (Brunnen der Völkerfreundschaft)

"Relógio Mundial" (Weltzeituhr)
Descobrimos ali perto o Alexa Shooping, um bonito shopping recém-construído com mais de 100 lojas.

Resolvemos acabar de vez com os nossos pobres pézinhos e voltar andando pela Unter den Linden. Berlin tem um vasta rede de transporte público, mas o bom mesmo é descobrir a cidade caminhando.

4 comentários:

  1. Eu amei Berlim, a cidade é o máximo, né?
    Fiquei feliz em conhecer teu blog.
    beijos

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  2. Olá Adriana, obrigada pelo seu comentário sobre a Berliner Dom. Realmente quando visitamos um lugar nem sempre conseguimos observar tudo, especialmente em lugares tão lindos como essa catedral. Dei uma olhada no seu blog e vi que temos algumas viagens em comum :)
    Um abraço
    Valéria
    http://foradomapa.dimambro.com.br

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  3. Oi Valeria,
    Realmente temos varias cidades em comum!
    Seu roteiro foi bem parecido com o que eu fiz.
    Abracos,
    Adriana

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