Oslo - Edvard Munch

Escolhi uma locadora perto para poder devolver o carro e voltar andando para o hotel. Após tomar café da manhã, fomos, também andando, para o centro de Oslo.

Oslo é uma cidade pequena, e a região central pode ser facilmente percorrida a pé.

A principal rua é a Karl Johans Gate, uma rua de pedestres que começa no Palácio Real de Oslo e vai até a estação ferroviária. 

Karl Johans Gate

Na região próxima ao Palácio Real estão situados os principais monumentos e prédios históricos da cidade, como a Universidade de Oslo, o Teatro Nacional, a Galeria Nacional de Arte e o Radhuset, onde fica a prefeitura.  

Radhuset

Teatro Nacional

Após darmos uma volta geral para nos localizarmos no mapa, seguimos para a Galeria Nacional de Arte.

Desde o momento que decidi ir para Oslo, sabia que meu objetivo principal era ver o quadro de Evgard Munch, O Grito.

Meu pai tem como hobby desenhar e pintar quadros. Antes mesmo de eu aprender a ler e escrever, meu pai me incentivava a brincar de pintora e ganhava telas em branco, pincéis e tintas. Quando ele começava a pintar um quadro, me chamava para “ajudá-lo” e assinava o quadro com o nome dele e o meu. Além disso, me dava aulas básicas de proporção e de perspectiva. Infelizmente, não herdei seu dom artístico, mas desenvolvi uma grande paixão por artes, pinturas, esculturas e um particular interesse em ler biografias de pintores.

Sou especialmente apaixonada por pintores impressionistas, com destaque para Van Gogh e Edvard Munch.

Os dois pintavam quadros de temas completamente diferentes, mas com a uma intensidade tão forte que sempre me marcaram muito. 

Munch para mim conseguiu pintar em “O Grito” todo o som do medo e desespero.

Fico impressionada em ver como ele consegue dar forma e colocar numa tela sentimentos tão humanos como ansiedade, angústia e desespero de uma maneira tão real. 

O Grito

A Galeria tem uma coleção muito bonita de quadros dele, e pode-se ter uma boa idéia da sua vida e obra. O quadro “A Dança da Vida” é belo e fortíssimo, mostrando uma cena de dança de salão onde os integrantes são pessoas em diferentes fases da vida. Tem uma adolescente ansiosa para começar a dançar, uma senhora de preto sozinha, pensativa e triste, como a quase se retirar do salão, uma casal dançando feliz.

A Dança da Vida

Criança doente

A Galeria se situa num edifício lindíssimo, que por si só já vale a visita. A entrada é gratuita e a exposição muito bem organizada, e com resumos muito bem escritos de todos os quadros. Apenas não pode tirar fotos dos quadros (as fotos que coloco abaixo do site http://www.edvard-munch.com/).

Conforto

Para mim foi definitivamente um dos pontos altos da viagem.